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Checkup Vascular

Você sabia que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), doenças vasculares tendem a causar sérios danos ou levar à morte? É como o caso da trombose venosa profunda, do aneurisma da aorta, do pé diabético e da doença arterial obstrutiva periférica. Mas é possível prevenir todas essas complicações ao realizar Checkup Vascular frequentemente com um angiologista ou cirurgião vascular.

O check-up vascular consiste em detectar características no paciente que indiquem qualquer tipo de risco de acometimento cardiovascular. Além do histórico de saúde, o angiologista ou cirurgião vascular propõe uma série de exames que indicam lesões venosas conforme for necessário. O angiologista identifica os sinais que provocam as doenças e faz o diagnóstico de qualquer complicação na fase inicial, indicando o melhor tipo tratamento a fim de evitar a sua evolução.

O que o Checkup Vascular pode detectar?

Cada patologia vascular possui fatores de risco definidos. Grande exemplo disso são as varizes, distúrbio que acometem os membros inferiores e que em fases mais avançadas podem causar úlceras varicosas ou flebites, inflamações das veias provocadas pela formação de coágulos de sangue.

Diferentemente das varizes, outros problemas vasculares estão mais relacionados com fatores externos que genéticos, como é o caso da trombose. Quando não identificada, prevenida e tratada, a trombose nas artérias da perna pode levar à amputação. Hoje, com o avanço nos métodos e diagnósticos, é possível detectar e dar início ao tratamento vascular de forma eficaz e precoce.

Existem situações em que o problema surge de forma silenciosa, como é o caso dos aneurismas, principalmente os que acometem a artéria aorta. Caso haja ruptura, o risco de morte é bastante elevado. As estenoses (estreitamentos) da artéria carótida também são silenciosas, podendo levar ao AVC (acidente vascular encefálico) ou ‘derrame’, como é conhecido.

Por isso, é imprescindível que o paciente faça regularmente seu checkup vascular. É que essa avaliação seja realizada por um profissional devidamente habilitado pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), para a total segurança do paciente.

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Doenças

 

Doenças vasculares vão além das conhecidas varizes e podem acarretar um grande dano à saúde. Herança familiar ou genética, hábitos de vida nocivos, traumas acidentais ou a forma como trabalhamos e tomamos medicações são algumas das atitudes que podem comprometer os nossos vasos e todo o sistema circulatório. Conheça as principais doenças vasculares, suas causas e formas de prevenção.

Varizes dos Membros Inferiores

As varizes são comumente associadas a questões de natureza estética. Entretanto, elas são apenas uma etapa de uma doença muito mais complexa, a Insuficiência Venosa Crônica (IVC). São veias superficiais dilatadas que têm a sua função de retorno venoso prejudicada.

Acredita-se que cerca de 20 a 33% das mulheres e de 10 a 20% dos homens vão apresentar algum grau da doença ao longo da vida. Por se tratar de um problema crônica, cerca de 3 a 11% das pessoas com varizes podem chegar a estágios mais avançados da doença, onde ocorrem alterações irreversíveis na pele da região afetada. Os principais sintomas relacionados são inchaço, coceira, sensação de peso, dor, queimação e, em casos avançados, ulcerações na pele.

O diagnóstico é feito por meio de avaliação médica e exames de ultrassom com doppler. O tratamento geralmente envolve o uso de meias compressivas, medicações e, em casos mais acentuados, podem ser indicados procedimentos cirúrgicos.

Ainda não há um consenso sobre a origem exata das varizes. Porém, é possível listar alguns fatores de risco facilmente identificáveis para o desenvolvimento ou piora da doença. São eles: tendência familiar, obesidade, sedentarismo, múltiplas gestações, anticoncepcionais, trabalho em pé, gênero, idade, tabagismo e salto Alto

Trombose Venosa:

A trombose de grandes veias nos membros inferiores dificulta o retorno de sangue de forma temporária ou permanente, podendo sofrer um processo de degeneração das válvulas contidas em seu interior. A alteração destas válvulas sobrecarrega as veias mais abaixo, podendo desenvolver varizes no curto prazo e Insuficiência Venosa Crônica (IVC) a longo prazo.

– Compressão Venosa: a compressão externa por outras estruturas, sobre algum ponto do sistema venoso, causa uma sobrecarga nas veias abaixo deste local, aumentando a chance de varizes e Insuficiência Venosa Crônica (IVC).

Trombose Venosa Profunda

trombose venosa, por definição, é a presença de um coágulo dentro de uma veia. Trata-se da formação de coágulos sanguíneos no interior de veias suficientemente grandes para levar a obstrução de seu fluxo. Estes vasos são responsáveis pelo transporte do sangue do corpo de volta ao coração. Ela pode ocorrer em qualquer veia do organismo, porém é mais comum nos membros inferiores. Estima-se que cerca de 180.000 novos casos de trombose venosa surgem no Brasil a cada ano.

A doença tem como principais sintomas a dor, o inchaço, a sensação de peso, a perda funcional, a hipersensibilidade local, o aumento da temperatura e a circulação colateral venosa superficial. Sobre as complicações, podem acontecer a síndrome pós-trombótica, com um conjunto de sintomas e sinais que ocorrem como complicação da doença (inchaço, dor e peso constante) e a temida embolia pulmonar, gerada pelo desprendimento de coágulos menores que são levados para as veias pulmonares, causando insuficiência respiratória e podendo levar à morte.

Os principais fatores de risco são idade avançada, imobilidade ou mobilidade reduzida, histórico prévio de trombose venosa profunda, histórico familiar de trombose venosa, presença de varizes de membros inferiores, obesidade, lesão da medula, traumatismos graves, câncer e viagens prolongadas.

O diagnóstico da doença ocorre por meio do exame clínico com avaliação médica e ultrassonografia com doppler venoso do membro acometido O tratamento consiste muitas vezes em internação com uso de anticoagulantes, cuidados locais com repouso, elevação do membro e uso de meias elásticas

Aneurisma de Aorta Abdominal

O aneurisma é uma dilatação da parede de um vaso, que excede em 1,5 vezes o seu diâmetro normal. Sua localização mais frequente é na aorta abdominal. Com surgimento mais frequente em homens, a doença tem incidência entre 5 e 7% nas pessoas com mais de 60 anos.

O diagnóstico clínico é difícil e se difere quando tal dilatação se apresenta rompida ou não. Quando não há rompimento, a maioria dos casos é assintomático, podendo ter sintomas compressivos, ou obstruções por coágulos de membros e órgãos. Quando há rompimento, temos uma situação de emergência médica, no qual é necessário operar o paciente o quanto antes.

Algumas características-chave da doença são dor súbita com irradiação para o dorso e flanco associado a hipotensão. O diagnóstico é feito por meio de imagem, radiografia simples, ultrassonografia, uso de doppler, tomografia computadorizada, ressonância e arteriografia.

O tratamento é cirúrgico ou endovascular, ambas envolvem a troca da aorta doente por uma prótese. Trata-se, portanto, de uma cirurgia complexa, com necessidade de material e hospitais especializados.

Estenose de Carótida

As carótidas são artérias que participam da irrigação do cérebro, daí sua importância e os riscos envolvidos nas doenças que acometem as mesmas. A estenose da carótida corresponde a seu estreitamento, normalmente causada por placas de gordura, podendo ocorrer dois tipos de complicações: um fragmento da placa pode se soltar e obstruir um vaso cerebral completamente ou o espaço para a passagem de fluxo fica tão reduzido que impede a circulação sanguínea adequada, levando a um Infarto Cerebral Extenso, também conhecido como Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Nos dois casos, o paciente pode apresentar problemas na fala, perda dos movimentos de um dos braços ou de uma das pernas, cegueira momentânea ou permanente, desvio da língua e lábio ou até mesmo levar à morte. Pacientes com problemas em outros órgãos, como coração ou pernas, devem sempre ser rastreados, assim como qualquer paciente acima de 55 anos com história de derrame na família.

Os exames de diagnóstico consistem na realização de ultrassonografia das carótidas, tomografia, ressonância e arteriografia. Inicialmente, o tratamento pode ser medicamentoso, com controle da pressão e da diabetes. Caso seja necessário, o tratamento cirúrgico pode ser convencional, com abertura da artéria e retirada da placa de gordura e cálcio, ou endovascular, no qual realiza-se uma angioplastia semelhante a que é realizada no coração com implante de stent.

 

Doença Arterial Obstrutiva Periférica

A doença arterial obstrutiva periférica é causada pela obstrução das artérias das extremidades, tendo como principais causas o tabagismo e a diabetes. Cerca de 70 a 80% dos pacientes acometidos são assintomáticos, ou seja, não apresentam qualquer queixa ligada a doença de base.

Quando ocorre sintomas, se manifesta inicialmente como uma dor em queimação, mas comum na musculatura da panturrilha, desencadeada pelo exercício e com melhora com o repouso. Nos casos crônicos, causa estreitamento progressivo das artérias, podendo apresentar necrose tecidual por falta de irrigação.

A causa mais comum da doença é a aterosclerose, quando há acúmulo de placas de ateroma (gorduras, proteínas, cálcio e células da inflamação) na parede dos vasos sanguíneos. Tais placas causam estreitamentos e obstruções nos vasos, levando a dificuldade da progressão do sangue, oxigênio e nutrientes para os tecidos dos membros, como músculos, nervos, ossos e pele.

Os principais fatores de risco estão associados a colesterol elevado, diabetes, doença cardíaca (doença arterial coronária), pressão arterial alta (hipertensão arterial sistêmica), doença renal que envolve hemodiálise, fumo, derrame (doença cerebrovascular), histórico familiar, sedentarismo, obesidade e avanço da idade.

O diagnóstico é clínico, podendo ser auxiliado pelo ultrassom com doppler e pela arteriografia. O tratamento corresponde à suspensão do tabagismo, controle do diabetes e, em casos avançados, cirurgia com realização de ponte arterial ou angioplastia percutânea.

Procedimentos

O Cirurgião Vascular é o médico responsável pelos procedimentos cirúrgicos de doenças e complicações que acometem os sistemas arterial, venoso e linfático. É reconhecido pelo tratamento de varizes, vasinhos, microvarizes e teleangiectasias, mas isso é apenas uma parte dessa especialidade. Em conjunto com o angiologista, o cirurgião vascular dará procedimento às cirurgias indicadas após o atendimento clínico, também podendo exercer a Cirurgia Endovascular.

As novas técnicas endovasculares reúnem recentes técnicas minimamente invasivas e fornecem uma perspectiva diferente para os pacientes, com tempo de recuperação mais rápido, incisões menores ou ausentes, menos tempo de UTI, internações mais rápidas e outras vantagens. Em alguns casos, a técnica tradicional ainda é superior a endovascular. Por isso é necessária uma cuidadosa investigação e planejamento por cirurgião apto para realizar tanto o procedimento tradicional quanto o endovascular indicado.

Cirurgia de Varizes

Consiste na retirada das veias dilatadas por meio de micro incisões com agulhas específicas. Quando temos doença na veia safena, esta também é retirada. Hoje existem técnicas mais modernas com uso de radiofrequência e laser que vieram somar para tornar esta cirurgia ainda menos invasiva.

Tratamento de Varizes por Radiofrequência

Opção minimamente invasiva no tratamento de varizes, principalmente da veia safena. Consiste na punção da veia dilatada e com refluxo a nível do joelho com introdução de um cateter. Na ponta deste cateter, existe um dispositivo que, por meio de estimulação elétrica, inicia uma vibração tão rápida que começa a gerar calor. Este calor chega a alcançar a temperatura de 120ºC, levando a uma esclerose (endurecimento) da veia. Esta técnica sem incisões ou retirada da veia doente apresenta menor trauma com retorno mais rápido ao trabalho e melhores resultados.

Escleroterapia das microvarizes

Tratamento de escolha para as telangiectasias ou aranhas vasculares. Consiste na injeção dentro do vaso de uma substância que causa irritação deste, levando ao desaparecimento ao longo da cicatrização. Para a realização destes procedimentos, diferentes substâncias são utilizadas, como glicose e polidocanol.

Correção endovascular de aneurisma de aorta

Consiste na introdução de uma “stent” revestido pela artéria femoral com posicionamento em área saudável da aorta, direcionando o fluxo arterial para seu interior excluindo o aneurisma da circulação. O procedimento é realizado em salas de hemodinâmica com uso de contraste, tendo indicação em casos apropriados.

Angioplastia arterial na obstrução dos vasos

Por meio das modernas técnicas de cirurgia endovascular, é possível tratar obstruções arteriais com menor risco com procedimentos minimamente invasivos. Há algum tempo, angioplastias são usadas na cardiologia e estão disponíveis também para outras artérias, melhorando a qualidade de vida e promovendo o salvamento de membros que estavam em risco de amputação. O procedimento consiste na desobstrução do vaso acometido após passagem de um fio especial pelo qual introduzimos um balão, que dilata a artéria e libera seu fluxo. Caso necessário, são utilizados “stents” para manter o vaso aberto com calibre adequado por mais tempo.

Safenectomia

Cirurgia na qual a safena doente é retirada, cessando o refluxo e melhorando os sintomas da insuficiência venosa. A anestesia normalmente utilizada é a raquianestesia (semelhante à cesárea). Mais recentemente foram desenvolvidas técnicas que preservam a safena, com oclusão da mesma por meio de laser, radiofrequência ou espuma.

Endarterectomia de Carótida

A carótida, ao desenvolver uma placa, leva ao risco de acidente vascular cerebral, devendo ser tratada quando a estenose atinge um nível acima de 70% em pacientes assintomáticos ou acima de 50% em pacientes sintomáticos. No procedimento, a placa de gordura é retirada e o fluxo sanguíneo é restabelecido.

Correção de Aneurisma de Aorta Abdominal

O aneurisma de aorta abdominal deve ser corrigido, de uma maneira geral, quando atinge o diâmetro de 5,5 cm em homens e 5 cm em mulheres, devido ao risco de ruptura. O tratamento consiste em isolar o fluxo sanguíneo do segmento acometido e trocar a artéria doente por uma prótese sintética.

Aplicação

Procedimento estético para retirada de telangectasias (vasinhos). As veias são puncionadas com uma agulha de fino calibre, sendo injetada glicose, espuma ou glicose com espuma, o que causa uma irritação na parede do vaso e sua oclusão.

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